Dispneia (falta de ar)

Esse é um dos sintomas mais importantes dos pacientes com cardiopatia; é a sensação consciente e desagradável da respiração. É importante ser diferenciada de fadiga e astenia.

A falta de ar pode ser devido a problemas

  • nas vias respiratórias
  • nos pulmões 
  • na pleura
  • no coração
  • no tórax e
  • psicogênico.

Na insuficiência cardíaca a falta de ar costuma ser desencadeada pelo esforço físico e ocorre mais a noite quando o paciente esta deitado. É comum os portadores de insuficiência cardíaca dormirem com mais de um travesseiro para minimizar o desconforto e a falta de ar ao deitar.

O edema (inchaço) nas pernas é um outro sintoma que pode estar associado a falta de ar e ser devido a insuficiência cardíaca.

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Dor no peito 

A dor é uma experiência sensorial e emocional desagradável associada a uma lesão já existente ou como aviso de que alguma lesão está acontecendo. Mas algumas vezes, apesar de não existir lesão, há sensação de lesão porque a dor é um sintoma complexo, modulado por condições fisiológicas, emocionais, motivacionais e psicológicas.

Como cardiologista, conversando com o paciente, fazendo as perguntas certas, correlacionando com os achados do exame físico e da história clínica, mesmo que o eletrocardiograma seja normal a gente pode chegar a causa mais provável da dor e solicitar o exame mais adequado para confirmar o diagnóstico.

Procure um cardiologista, se você sente dor no peito com as seguintes características:

– dor na região anterior do tórax em aperto ou queimando

– difícil de ser localizada com a ponta do dedo

– desencadeada por esforço físico ou stress emocional

– dura de 10 a 20 minutos, melhora com o repouso e piora com esforço

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Palpitação

É a percepção dos batimentos cardíacos e podem ser descritas como a sensação de “batidas muito fortes”, “falhas no coração”, “arrancos” “paradas”, ”tremor no coração”, “pulos no coração”.  A expressão “Borboletas na barriga” também pode ser utilizada para descrever que o coração está batendo acelerado e é um tipo de palpitação. Por isso, palpitação nem sempre significa que você está com uma arritmia.

Há várias causas de palpitação:

  • Arritmias
  • Insuficiência cardíaca
  • Anemia
  • Ansiedade
  • Miocardite
  • Hipertensão arterial
  • Hipertireoidismo (excesso de hormônio da tireoide)
  • Esforço físico
  • Medicamentos
  • Consumo de café e bebidas estimulantes
  • Drogas ilícitas
  • Tabagismo e outras formas de consumo de nicotina
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Exames que faço no consultório

Os exames complementares podem nos ajudar a fazer um diagnóstico e a planejar o tratamento. Veja abaixo os exames que eu mesma faço no consultório quando são necessários.

Eletrocardiograma de repouso (ECG)

O ECG é um exame não invasivo que registra os batimentos do coração. O ECG é um exame de simples realização e livre de riscos. É o exame complementar mais solicitado para investigação de doenças do coração. Mas embora seja simples de realizar é um dos exames mais difíceis de ser analisado. Através dele podemos chegar a vários diagnósticos de taquicardias e suas causas, bradicardias, infarto agudo do miocárdio, aumento de cavidades do coração e doenças genéticas com risco de arritmias e morte súbita cardíaca.

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Eletrocardiograma de alta resolução  (ECG-AR)

O eletrocardiograma de alta resolução (ECG AR) é um  eletrocardiograma com um posicionamento diferente dos eletrodos e capaz de identificar pós potenciais que representam pequenas instabilidades na membrana celular.

A presença de potenciais tardios indica maior risco para arritmias em portadores de doença arterial coronariana e displasia arritmogênica de ventrículo direito. É um exame de fácil realização, baixo custo, não invasivo e sem necessidade de uso de contrastes.

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Holter de 24h

O Holter  é um exame que faz o registro elétrico dos batimentos cardíacos por períodos de 24h até 7 dias. Através deste registro o cardiologista pode fazer o diagnóstico de arritmias não identificadas pelo eletrocardiograma, pode avaliar eficácia de medicamentos, funcionamento  de marca-passos artificiais e avaliar o comportamento da frequência cardíaca (FC) através da análise da variabilidade da FC.

É o exame mais indicado para investigação de arritmias, principalmente quando não identificadas pelo eletrocardiograma de repouso.

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